
Looney Tunes é uma série de curta-metragens de animação americanos, produzida de 1930 a 1969 e distribuída pela Warner Bros. Ela precedeu a série Merrie Melodies, e foi a primeirasérie de animação cinematográfica da Warner Bros. O nome Looney Tunes (que em português significa "Desenhos Loucos") é uma variação do nome Sinfonias Ingênuas, que foi o título da série concorrente de Walt Disney, de desenhos baseados em músicas. Os personagens regulares da série ficaram conhecidos como "os Looney Tunes" (muitas vezes incorretamente, intencionalmente ou não, como "Looney Toons"), sendo que os principais são: Pernalonga, Patolino, Gaguinho, Hortelino Troca-Letras, Piu-Piu e Frajola, Taz, Papa-Léguas e Coiote, Frangolino, Eufrazino Puxa-Briga, Pepé Le Pew, Marvin, o Marciano,Ligeirinho, e outros.
Originalmente produzida pela Harman-Ising Pictures, a série Looney Tunes foi produzida porLeon Schlesinger Productions de 1933 a 1944. Schlesinger vendeu seu estúdio para a Warner Bros. em 1944, e foi renomeado como Warner Bros. Cartoons, continuando a produção dos desenhos até 1963. A produção de Looney Tunes foi terceirizada pelaDePatie-Freleng Enterprises de 1964 a 1967, e a Warner Bros. Cartoons re-assumiu a produção para os dois anos finais da série. De 1942 até meados dos anos 60, Looney Tunes foi a série de desenhos animados mais popular nos cinemas dos Estados Unidos, sucedendo a Disney.[1]
Looney Tunes retorna à TV com 26 novos episódios
Desenho que acabou em 1969 ganha novos episódios no dia 7 de agosto.
Pernalonga não mora mais na floresta nem foge dos tiros de espingarda de Hortelino Troca-Letras. Agora ele vive no subúrbio, dirige um carro e o todo fim de mês tem problemas com Patolino, que nunca o ajuda a rachar o aluguel da casa. É assim, correto e um pouco careta, que a turma do “Looney Tunes” retorna a TV após mais de 40 anos sem desenhos inéditos .
Estreia às 19h deste domingo, 7, no Cartoon Network, “O show dos Looney Tunes”. Trata-se de uma nova série de 26 episódios inspirada no programa produzido pela Warner Bros. entre 1930 e 1969 - a Era de Ouro da animação americana -, e que popularizou uma imensa lista de personagens carismáticos como Piu-Piu, Frajola, Taz, Ligeirinho e Gaguinho. No antigo desenho animado eles eram protagonistas de séries próprias e, às vezes, entravam na história de outros. Agora o formato é de sitcom de 30 minutos, com cada um deles fazendo participações especiais em episódios isolados.
No novo programa, Pernalonga e Patolino moram juntos e são melhores amigos. Eles se dão bem apesar das diferenças: o primeiro é sereno, irônico e companheiro, enquanto o segundo é atrapalhado e folgado, daqueles que não paga nem a comida chinesa do delivery. Só faltou um sobrinho na história ou eles serem nerds para ficarem iguais à “Two and a half men” (Dois homens e meio) e “The big bang theory” (A teoria do Big Bang), as comédias mais populares dos EUA - ambas produzidas pela Warner.
A mudança no formato mostra que a produção está preocupada em adequar a série para o (novo) público acostumado a consumir “animações”, não “desenhos animados”. O traço dos personagens está mais infantil, semelhante ao de Genndy Tartakovsky, o autor de blockbusters recentes do canal, como “O laboratório de Dexter” e “Star wars: Guerras clônicas”.
Por outro lado o roteiro está mais adulto, recheado de diálogos e referências culturais – o primeiro episódio brinca com uma cena do filme “Superman”. A lição de moral, sempre ela, aparece ao final de cada capítulo – uma novidade nos Looney tunes, que há mais de 40 anos não tinha preocupação alguma com o politicamente correto.
Essas alterações podem desagradar àquele fã mais saudosista que passou a vida rindo com as maldades sem limites de Piu-Piu com Frajola ou com os danos que os explosivos Acme causavam nos personagens. Mas esse expectador não foi totalmente ignorado pela produção, que manteve intacto o formato de dois curtas que fizeram sucesso no programa original.
“Merrie melodies”, um musical que deu origem ao show do Looney Tunes, aparece em alguns episódios, assim como as aventuras de Coiote & Papa-Léguas. A dupla agora está recauchutada, feita em computação gráfica e com tecnologia 3D.
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